13.6.06

CAIXINHA DE PRESENTES
Aquele menino que nasceu nesta data em que hoje comemoramos, o Natal, aquele Cristo menino viveu e foi amor.
Ele deseja nesta data a você(s): O Amor.
E pede que Vivam, Sintam
e levem esta simples caixinha de presentes a todos os que encontrarem nas estradas da vida.
Que caixinha?
Esta que daqui a pouco irá ganhar.
Não a abra só hoje, mas sempre!
Sabe é tão bom a gente ser lembrado pelos outros.
É bom a gente ganhar presentes.
E Natal, é tempo de presentes.
Então quero dar a você(s) este presente.
Esta caixinha.
E dentro desta caixinha você(s) encontrará o ser e o viver o natal,
o ser e viver Jesus Cristo:
O SER E O VIVER O NATAL!!!
Ser e Viver é festa, como é o Natal;
É ser criança.
É brincar com os sonhos e as utopias;
É deixar nascer o novo em nossos corações e vidas;
É deixar nascer à esperança e o amor;
Deixar nascer Cristo menino, símbolo de Paz e de Fé;
Natal nos faz viver, é viver, é ser;
É viver a magia do amor, viver iluminando e abrindo trilhas novas;
Natal também é sentir a vida pulsando dentro de nossos corações;
É Ser Humano, Ser Solidário;
Natal é ser Estrela que brilha para que todos possam ver;
Natal é ser profeta e profetisa.
É anunciar a Boa Nova e denunciar o mal;
Natal é deixar ser aconchego aos nossos parentes, amigos, familiares, desconhecidos...
É entregar-se, doar-se;
Natal é Ser e Viver Feliz.
Desejo este simples presente.
E que neste Natal possamos perceber o quanto é importante
Sermos Vida para os outros.
PAZ E BEM. QUE VIVAM CADA VEZ MAIS JESUS NAZARENO. JESUS MENINO. JESUS CRIANÇA.

Elisandro Rodrigues

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Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento