15.4.07

Gente boa, segue abaixo materia do jornal hoje, ainda não consegui o video para postar. Esta materia se refere a um projeto realizado sobre o combate a pirataria. Eu e mais um povo realizamos a intervenção artistica com um teatro sobre a temática.

Escola contra a pirataria

Combater a pirataria pela educação. Essa é a aposta de um projeto que discute o problema nas escolas de Porto Alegre. A falsificação de produtos movimenta R$ 10 bilhões por ano no Brasil.
Eles ainda são pequenos, mas quando o assunto é pirataria falam como gente grande. "Pode estragar o vídeo game, pode estragar computador, pode dar vírus", diz um menino. "Os óculos falsificados estragam a visão", ensina outro. "Pode dar danos nas coisas, nos aparelhos domésticos, na pele, no corpo", diz uma menina.
Tanto conhecimento é compartilhado durante a apresentação de uma peça de teatro. As aventuras da "família pirata" revelam aos poucos que quem usa produto falsificado vive se dando mal.
A apresentação faz parte do projeto piloto “Escolegal”, criado pelo Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência com a parceria do Ministério Público do Rio Grande do Sul. A idéia do projeto é estimular a consciência desses pequenos consumidores dos riscos provocados pelos produtos falsificados e de mostrar que o problema “pirataria” também é assunto para sala de aula.
Lições que já chegaram a 400 alunos com idade entre 7 e 12 anos de Porto Alegre. “Aprendi e agora vou dizer para os meus pais nunca mais comprar coisas piratas, que não fazem bem para nós”, aprendeu Gabriela Ribeiro, de 10 anos.

Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento