Zó não entendi a vida das pessoas e como elas conseguiam SOBRE-VIVER sem cultura, sem lazer. Zó acordava cedo sentava-se na frente da sua casa e observava as pessoas indo para seus trabalhos. No final da tarde fazia a mesma coisa. Via as pessoas indo apresadas com sono e voltando cansadas sonolentas. Muitas imersas em seus mundos de fones de ouvido, falando no celular. Um dia Zó sentou na frente de sua casa com um placa. Nela estava escrita: BOM DIA/OI e uns desenhos seus. No final da tarde lá estava ele novamente: BOA NOITE/TCHAU. Algumas pessoas o cumprimentavam a maioria nem olhava. Em outra feita de Zó ele fez em casa a mão vários poemas e frases de textos sobre a vida, o lazer e a cultura e saio a distribuir para as pessoas nas ruas e nos ônibus pela manhã. Ninguém entendia Zó, mas Zó entendia as pessoas. Entendia o cansaço do trabalho diário de oito horas ou mais. Entendia a vida sem um pouco de lazer e descanso. Mas não entendia como ainda as coisas continuavam assim. Mas Zó continuava a fazer pequenas coisas que poucos entendiam sem entender pequenas coisas que movimentavam o mundo.
Elisandro Rodrigues
3 comentários:
Amei!
O que seriamos sem as pequenas coisas?
Precisamos de mais pessoas como Zó. :)
Gentileza gera gentileza
salve gentileza!
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