11.2.09

Nota de esclarecimento!

Meus prezados leitores e leitoras (Que acredito não sejam muitos, portanto posso ser menos informal)!
Amigos e amigas que me visitam seguidamente, ou não. Vocês puderam perceber que nesses últimos dias andei postando textos de outras pessoas e vídeos isso se deve ao fato de eu estar construindo um novo projeto de escrita. Ia criar um novo blog, mas como este endereço faz parte da minha história, continuarei com o mesmo endereço mas tentando dar uma outra linha para as minhas escritas, é obvio que de vez em quando terei que publicar minhas visões sobre o amor e a paixão, mas por hora tentarei trazer a vocês leitores do UTOPIAS E LOUCURAS O PROJETO ZÓ. Amanhã sai o primeiro texto, aguardem.

Abraços Carinhosos e fraternos do Louco, Poeta e Profeta Elisandro Rodrigues.


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Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento