A mensagem dela chegou alguns minutos depois, quando ele estava tomando seu café dizia “chego em cinco minutos”. Ele terminou o café devagarinho pegou sua mochila e se encaminhou para fora da rodoviária. No meio do caminho viu-a dobrando um corredor em sua direção. Era bonita, mais alta do que esperava, e mais bonita do que esperava vinha com um sorriso nervoso no rosto e com os indicadores num gesto que mais tarde entenderia.
O primeiro contato foi estranho, o abraço meio desajeitado por causa da mochila nas costas, uma intimidade de pessoas que nunca se viram nos olhares. Ela estava tensa e nervosa. Ele tranqüilo na espera do que iria acontecer. Ela conduziu ele para um bar na frente da faculdade, subiram a rua Santa Clara até a General Osório. Ele ia descontraído tentando achar formas de quebrar o gelo e ver no que daria aquele encontro. Subindo a Santa Clara ele parou para descansar em uma praça e ela pensou “e por que não agora”.
Chegou perto dele colocou a mão atrás de sua cabeça e chamou-o para um beijo longo e intenso com gosto de chiclete. Ele ficou sem saber o que fazer e retribuiu o beijo. Depois de quarenta segundos do primeiro beijo ele a beijou novamente com carinho e paixão. E assim seguiram caminhando para um buteco tomar suas primeiras cervejas de muitas.
Elisandro Rodrigues
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