Nas sendas que me levam para aqui e acolá nada é certo. Apenas a fuga do que sufoca e do que nos desconstrói. Trilhar caminhos incertos de pedras que afundam com o pisar, da grama molhada com o choro da manhã, das nuvens macias onde cada pisar é um cair para outra nuvem.
Na arquitetura das surpresas um acordar-se para dentro no sonhar nas asas da procura embalados com o vento na noite acordo com sonhos intranqüilos. Nos fragmentos das noite sonho que sou outra pessoa, que vivo dentro de outra pessoa, vivendo uma vida que não é a minha. Acordo. Suado. Me toco. Me belisco. E percebo que eu nunca fui eu.
Elisandro Rodrigues
2 comentários:
Daquilo que não sei comentar
bem por aí, logo abaixo..
o caminho torto,
que como o poeta,
segue o rumo
no ritmo
que o vento indica.
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