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Os dois estavam sentados na beira do mar. O vento estava forte, mas as águas estavam calmas. O frio fazia os corpos dos dois chegarem mais perto os envolvendo em um único e duradouro abraço. Após um longo tempo de silêncio onde os sons do mar e do vento compunham uma suave e harmônica melodia com o silêncio ela disse – “Permítanme sacar una foto de usted con la ciudad”. Ele olhou para ela e sorriu acenando a cabeça positivamente. Ele se levantou e caminhou até a beirada do trapiche de concreto. Ela tirou a foto registrando o momento em que o vento, as ondas e o silêncio enchiam os corações de ambos. Ele voltou caminhando para junto dela e sussurrou lentamente no ouvido dela – “Me lembrei de uma frase que diz o seguinte ‘Os nossos corpos são finas camadas de carne que recobrem um poema. Somos poemas encarnados’. Sentirei saudades de você!”. Ela o olhou nos olhos se aproximando mais do seu abraço e disse ao som do mar e do vento “También te extraño”. Fechando os lábios aproximou-se dos lábios dele e o beijou suavemente deixando uma lágrima escapar dos olhos.
Um comentário:
Montevideo, rendeu boas lembranças e boas histórias para nos contar!
AdoroO!
'O vento traz no ventre, o teu amor..'
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