Hoje em dia todo mundo escreve, e isso é bom, mas ainda poucas pessoas lêem. Não sei se as pessoas lêem o que escrevo, alguns sim, muitos não. Mas muitas vezes não escrevo para as pessoas, escrevo para mim mesmo. Mas este texto escrevo para as outras pessoas. Escrevo para dizer que cheguei ao post número 100. Muito blogeiros (está correto está palavra –depois procuro) já ultrapassaram isso com textos seus a muito tempo e muito mais rápido do que eu. Mas pensando nestas coisas, acabei refletindo na ousadia de escrever, na ousadia de se expressar. Poucos fazem isso. Como disse acima faço isso para mim. Mas é importante que as pessoas escrevam, que as pessoas lêem, me lembro da decisão e começar a escrever mais seguido, isso foi no dia 15 de novembro de 2004, não sou escrito, gostaria de ser, mas o que vale é a tentativa e a forma de se expressar. Fico feliz comigo mesmo, e com as pessoas que me lêem. Feliz comigo pois sou uma pessoa comum, como a maioria, estudo, trabalho, tenho as muitas crises – quase diárias, mas continuo a escrever, as vezes com sentido e muitas vezes sem sentido, mas estou fazendo isso por paixão.
Estou terminando de ler o livro do Michael Ende, A história sem fim, do qual muitos já devem ter assistido o filme, e nas primeiras páginas ele escreve o que transcrevi acima. As nossas paixões são as mais diferentes possíveis. Considero minha escrita uma paixão. Considero minhas leituras uma paixão. E considero os que me lêem com paixão.
Continuem se apaixonando por coisas, por pessoas, por livros, por textos...pois assim a vida continua a rodar feito roda gigante.
Setembro de 2007
Sentado na roda gigante e vendo as crianças a correr lá embaixo...
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