28.1.12

Diário de um repórter multimídia no Conexões Globais – Das Noticias Passadas III [27.01.12]

O Terceiro dia do #conexoesglobais poderia ser resumido com uma palavra....Encontros.

Os encontros existem a todo momento. A cada segundo encontramos coisas. Pessoas. Imagens. A cada piscar de olhos informações recebidas e perdidas. Os #pormenores do cotidiano. Esses #pormenor[es] dados por acaso, que ferem nossa atenção, machucam nossos olhos, nossos corpos é o que nos impulsiona a clicar [disparar] fotos, pensamentos, ações, encontros, conexões. #pormenores são #conexoes.

As #conexoes se entrelaçam com nossos corpos “tudo o que podemos dizer é que o objecto fala, induz, vagamente, a pensar” [Barthes] nos atinge com seu #pormenor, nos fere. Grita em silêncio dentro de nossos olhos [na invisibilidade das cores], provoca estreme[nas]cimentos, “o que eu vejo é o pormenor descentrado” [Barthes] é uma #conexao que produz encontros.

O #conexoesglobais possibilitou esses encontros no terceiro dia. Encontros de rostos [des]conhecidos. De falas. De projetos. De lutas. De desejos. De rachaduras. De um “outro mundo possível”.

Meus encontros nesse dia foram dois. O primeiro com o amigo @fanitelli que tocaria a noite com @anitellitrio - @fernandolrosa e @miguelassis, com a participação do @Leoni_a_jato. O Segundo foi com o Boaventura, que falou sobre os Sentidos da Democracia. Sua primeira fala deu o tom da conversa sobre quais sentidos buscamos, queremos, construímos, lutamos - “Dói ver tantas mulheres no auditório e nenhuma na mesa”.

O #conexoesglobais proporcionou outros encontros no decorrer do dia também, teve #FML3, os #dialogosglobais com os temas do #occupylondon – o webconferencista foi @matheuslock, com os debatedores @vspolidoro, secretária de comunicação e inclusão digital do RS, Rita Freire e Marco Weissheimer @rsurgente.

O segundo #dialogosglobais teve a presença do diretor do documentário “Copiad, malditos!” @fanetin, dos debatedores @rodrigosavazoni, @jassumcao e @mlteza. Além dos #dialogosglobais aconteceu o Painel Democracia e participação popular num ambiente imediato e hiperconectado.

No meio da tarde o #conexoesglobais teve a presença da @Silva_Marina. E no final do dia @caribe colocou os participantes do Conexões a dançar na #dancadaSOPA.

As atividades culturais do dia foi o Conjunto Bluegrass - @bluegrassPOA e a noite a @CCMQ lotou para assistir ao show do @fanitelli e @Leoni_a_jato.

Outros encontros aconteceram na [in]visibilidade desses olhos que não conseguiram registrar tudo.

Mas uma coisa é certa: o #conexoesglobais possibilita #conexoes.

Algumas imagens desse terceiro dia de #conexoesglobais podem ser vistas aqui nesse post, para mais imagens e informações segue os links:

Fotos do Primeiro dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/wS5mzb

Fotos do Segundo dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/wT1s8s

Fotos do Terceiro dia do #conexoesglobais -http://on.fb.me/AbE44W

Site do @conexoesglobais - www.conexoesglobais.com.br

Canal do #conexoesglobais no youtube https://www.youtube.com/user/conexoesglobais

Teaser do Primeiro Dia - http://bit.ly/yUQyO3

Teaser do Segundo Dia - http://bit.ly/xYqeKR

Teaser do Terceiro Dia - http://bit.ly/wpQ92f

Abraços
Elisandro Rodrigues















































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Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento