30.1.12

Diário de um repórter multimídia no Conexões Globais – Das Noticias Passadas IV [28.01.12]



Depois de vivenciar e experienciar [5] cinco dias de atividades intensas chegou ao final o #conexoesglobais 2.0. Foram mais de 10 mil pessoas que circularam pela @CCMQ, mais de 100 mil pessoas acompanhando pela internet, foram 4 painéis, 8 #dialogosglobais, 17 oficinas, 8 shows e muita produção e compartilhamento de conhecimento e informação.

Nesses cinco dias, como diria o poeta Manoel de Barros - “Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa/fotografei o sobre/foi difícil fotografar o sobre.” , tentei fotografar esse sobre. Esses instantes mágicos e compartilhar com os que não estavam vendo-os. Foram mais de 300 tweets [fotos] clicadas no sobre e encaminhadas para via o @conexoesblobais [esses instantes podem ser vistos aqui http://twitpic.com/photos/conexoesglobais ].

Esse sobre são instantes que perdemos quando os olhos piscam. Perdi muitos instantes, alguns pude olhar por olhos de outros, mas alguns não puderam ser capturados. Esse sobre é uma mistura de fotografia e cartografia, uma fo[car]tografia de instantes, de sobres. Somos atravessados por muitos encontros [físicos, virtuais, fotográficos, textuais, ..], e são esses encontros que possibilitam os Mo[v]im[ento]s e as Fo[car]tografias de nossa escrita de vida, da boniteza de nossas tecituras.

Nesse sobre aconteceu o último dia de #conexoesglobais, com debates que deixaram com gostinho de quero mais. Esse gostinho começou com o painel sobre Transparência e dados abertos e prosseguiu com os #dialogosglobais, o primeiro com o tema Sustentabilidade: Controle de informações e conflitos ambientais com a presença do webconferencista @pablodesoto e os debatedores Celso Woyciechowski, @anahifors e @esthervivas.

E para terminar os debates no #conexoesglobais o Diálogos Globais que mais me chamou à atenção e mais provocou o público presente e online para continuar o debate, quem sabe numa próxima edição do #conexoesglobais, teve o tema Territórios inovadores para cidadanias emergentes. Esse #dialogosglobais teve como webconferencista @urbanohumano, direto de Madri, e debatedores @ivanabentes, @pradoclaudio e Beá Tibiriça.

As #conexoesculturais do dia foram o Jorginho do Trompete e para fechar o #conexoesglobais Cowboys Espirituais [@frankjorge, Julio Reny, Márcio Petracco e Paulo Arcade] com a participação da @izmalia.

Todos pensaram que o show do Cowboys Espirituais fecharia a noite, mas ninguém imaginou que outro instante, outro sobre, outro possível ainda estava por acontecer. Esse sobre me emocionou. Mentiria se dissesse que não chorei, pois algumas lágrimas fizeram conexões com os olhos. Esse instante, que para mim foi o último do #conexoesglobais, teve a presença do #TONIOLOREI. 



Com certeza esse instante, esse sobre, essa conexão [@conexoesglobais] vai ficar registrada nos pormenores e nas experiencias de um “outro mundo posível”.

Algumas imagens desse quarto e último dia de #conexoesglobais podem ser vistas aqui nesse post, para mais imagens e informações segue os links:

Fotos do Primeiro dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/wS5mzb

Fotos do Segundo dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/wT1s8s

Fotos do Terceiro dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/AbE44W

Fotos do Quarto dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/AunuTM

Site do @conexoesglobais - www.conexoesglobais.com.br

Canal do #conexoesglobais no youtube https://www.youtube.com/user/conexoesglobais

Teaser do Primeiro Dia - http://bit.ly/yUQyO3

Teaser do Segundo Dia - http://bit.ly/xYqeKR

Teaser do Terceiro Dia - http://bit.ly/wpQ92f

Teaser do Quarto Dia - http://bit.ly/yLiEiu

Abraços
Elisandro Rodrigues






























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Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento