28.1.12

Diário de um repórter multimídia no Conexões Globais – Das Noticias Passadas II [26.01.12]

Nesses dias de um “outro mundo possível” no #conexoesglobais fiquei pensando nos processos de comunicação. Na facilidade [muitas vezes] da produção de conhecimento e do compartilhamento dessas informações. Nesse criar. Ventar. Novos Possíveis. Pensamentos brotados nesse construir comunicação com a Agencia Colaborativa do @conexoesglobais. Com um celular na mão podemos criar muito. Podemos transgredir. Romper. Fabricar pequenas rachaduras de um outro possível. Essas rachaduras que garantem esse “um pouco de possível, senão sufoco” do Deleuze.

Algumas rachaduras no sistema é o que o #conexoesglobais faz nesses dias de debate e [com]partilha[mento] de informações. Assim como no primeiro dia cobri os bastidores do que tava rolando na @CCMQ e no @conexoesglobais. Muitas fotos foram tiradas e “upadas” através do @conexoesglobais – com a hashag #conexoesglobais nesse segundo dia de atividades.

Para mim o dia começou com a cobertura da passagem de som do @serraria que entraria no palco do Conexões Globais a noite. Quando fui subir para a Agencia Colaborativa me deparei com riscos e desenhos pelas paredes da @CCMQ, achei uma intervenção muito legal. Artistas que vão deixando as marcas num espaço que deixa marcas. Que faz marcas nos passa[rinhos]ntes. A intervenção é de um grupo de artistas, fotografei o @guttopoa marcando [desenhando].






Depois dessas marcas reunião de pauta e na sequência as atividades do dia. As oficinas continuaram rolando pelos andares da @CCMQ: construa sua rádio web; seja um vj livre; wordpress para blogueiros, ativistas e afins; seja um repórter multimídia com seu smartphone; vivência de grafitti; arte com lixo, …..

Teve o painel Sistemas de Participação. Os Diálogos Globais que aqueceram os debates. No primeiro #dialogosglobais o webconferencista [que veio para @conexoesglobais] foi @toret, com os debatedores @samadeu, @bernardosampa, @pablocapile e Vicente Jurado onde o tema gerador foi Ferramentas sociais para ativismo e militância Política.

Os tweets foram tantos que chegou uma hora que a conta do @conexoesglobais ficou impossibilitada de mandar tweets pois tinha excedido o número de “twitadas” do dia. Nunca tinha visto isso acontecer. A comunidade virtual mundial fez várias manifestações mandando mensagens direto para o @twitter e depois de 20 minutos conseguimos voltar com os tweets do @conexoesglobais.

O segundo #dialogosglobais foi sobre o #occupywallstreet com a presença da Vanessa Zettler, direto dos estados unidos, e os debatedores @beppo22 e @renato_rovai.

No final da tarde aconteceu o show da gurizada do Revolução RS, e o Show da noite colocou o público para dançar com as músicas do @serraria, que contou com as participações especiais da Banda da Saldanha, das meninas do Nação Periférica e o Maracatu Trovão.

Algumas imagens desse segundo dia de #conexoesglobais podem ser vistas aqui nesse post, para mais imagens e informações segue os links:
Fotos do Primeiro dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/wS5mzb

Fotos do Segundo dia do #conexoesglobais - http://on.fb.me/wT1s8s

Site do @conexoesglobais - www.conexoesglobais.com.br

Canal do #conexoesglobais no youtube https://www.youtube.com/user/conexoesglobais

Teaser do Primeiro Dia - http://bit.ly/yUQyO3

Teaser do Segundo Dia - http://bit.ly/xYqeKR


Abraços
Elisandro Rodrigues































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Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento