26.10.06

Faz alguns dias que não produzo, ando na correria como sempre, as idéias vem, mas só na mente, não consiguo passar para o papel.Tempo?Vontade? Nâo sei.
Gosto de escrever.Gosto de escutar. Gosto de ler. Adoro imagens. E as vezes, este tempo é empregado em outras coisas.Andei olhando algumas coisas na internet, e achei algumas coisas legais, seguem os links, são bem legais.

http://www.sedentario.org/blog/?page_id=2699

Apesar de me considerar uma pessoa pouco emotiva, devo admitir que este vídeo me comoveu bastante.
Legal notar que o vídeo só ganha cor após Juan Mann receber o seu primeiro abraço.

Entenda toda a história:

“Há um ano atrás, Juan Mann era só um homem estranho que ficava parado no Pitt Street Mall em Sydney, Austrália oferecendo abraços de graça para as pessoas que passavam pelas ruas. Um certo dia, Mann ofereceu um abraço a Shimon Moore, o líder da banda Sick Puppies e, desde então se tornaram bons amigos. Um certo dia Moore decidiu gravar Mann fazendo sua campanha por “Free Hugs”. À medida que o Free Hugs atingiu proporções maiores, o conselho da cidade tentou banir a campanha . Então Mann e seus amigos fizeram uma petição com mais de 10.000 nomes apoiando a campanha do abraço de graça.

Quando a avó de Mann morreu, Moore decidiu mixar o vídeo que ele tinha feito do Free Hugs com a música All the Same, que ele havia gravado com a sua banda Sick Puppies.

Vale a pena conferir o vídeo. Um filme que apresenta uma verdadeira história que inspira humanidade e esperança.Algumas vezes um abraço é tudo que precisamos. Free Hugs é uma história real, sobre um homem que acreditava que sua missão era trazer alegria na vida das pessoas através de um abraço.”

Texto: Kumazawa

Dica deste post: Dhiego Feitosa

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http://www.sedentario.org/blog/?page_id=2692

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http://www.trintaemtranse.com.br/

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www.carpinejar.com.br/

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Entra[saí]da - Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim:

O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz.

Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.

[...]

1)É nos loucos que grassam luarais; 2)Eu queria crescer pra passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

Siente como Sopla el Viento